Jonh Watson teve uma importante influência na evolução da Psicologia.
Os pressupostos da teoria de Watson são os seguintes:
- o comportamento compõe-se de elementos de resposta e pode ser analisado em cada átomo de sua constituição;
- o comportamento compõe-se inteiramente de secreções glandulares e movimentos musculares, sendo, portanto, redutível a processos físicos-químicos;
- existe sempre uma resposta a todo e qualquer estímulo; toda a resposta tem alguma espécie de estímulo;
- os comportamentos mais complexos podem ser entendidos como cadeias (redes) de reflexos mais simples;
- há um grande número de reacções aos estímulos que é hereditário, as quais se transformam - por condicionamento - em diferenciações individuais mais complexas;
- os processos conscientes não podem ser estudados cientificamnete.
Watson, acreditava que todas as fobias eram aprendidas e para comprovar a sua teoria condicionou um bebé de onze meses, o Albert, a sentir medo dos ratos brancos de laboratório. Durante a sua experiência, Watson apercebeu-se que, tal como a maioria das crianças, este não sentia medo mas sim curiosidade sobre o mundo. Então, ao perceber que os ruídos intensos assustavam o bebé, este utilizou o som do bater de um martelo numa barra de aço (Figura 1), associado ao rato branco (Figura 2). O bebé ficou tão aterrorizado pela experiência que, posteriormente, só o facto de ver o rato o assustava e provocava choro. Também os objectos com particularidades, características próximas das do rato branco lhe provocavam a mesma reacção.
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Figura 1 e 2 - experiência de Jonh Watson |
É possível através do condicionamento estabelecer o medo num sujeito. A resposta condicionada de medo a determinados estímulos generaliza-se a estímulos semelhantes mas previamente neutros.
Esta experiência foi considerada abaixo de toda a ética, como esta muitas outras foram levadas a cabo sem que os indivíduos submetidos estivessem em condição de participar voluntariamente e conscientemente nas experiências de que foram alvo.
Todas estas experiências permitiram um avanço significativo para a psicologia enquanto ciência.
Referências bibliográficas:
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